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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sexo, videogames e rockandroll

Depois de uma semana de muito sol, os últimos dias do ano foram feios em Ubatuba, mas só no tempo. Estávamos abastecidos com dois consoles (PS3 e Wii) e uma quantidade de jogos suficiente para passarmos meses isolados do mundo, sem falar nos três notebooks. Um ladrão faria a festa, eu sei, mas ainda bem que nada do tipo aconteceu…

Bella e eu ficamos no carro a caminho de praia. Fomos no banco de trás, enquanto a Elena e o Akuma iam no da frente. Os outros foram no carro do Ryu (nossa que apelidos horríveis eu arrumei…). Pensei que fôssemos ficar o tempo todo juntos, tipo casalsinho, mas assim que chegamos lá ela me deu um gelo básico e foi dormir no quarto com as outras minas.

Na semana de sol, ficamos na piscina a maior parte do dia, tomando umas cervejas. Os caras eram todos tão ou mais branquelos que eu, vai ver por isso as elas não se animaram de cara. Nesse meio tempo, quem começou a me dar uma trela foi a Mirtes (é o nome dela mesmo!), mas eu fingi que não entendi, com receio de Bella achar ruim e eu acabar ficando na mão no reveillon.

Foi só nos dias de chuva, com todos dentro de casa meio que olhando uns para os outros, que a coisa começou a acontecer. Instalamos os instrumentos do Rock Band na TV da casa que alugamos e começamos a jogar, divididos em duas bandas: a Nexus (eu na batera, Bella na voz, Ken e Akuma dividindo guitarra e baixo) e a PodBand (Ryu, Mirtes, Alex e Elena na mesma ordem).

A ideia de apimentar a coisa foi da Mirtes, eu acho, mas com certeza ela deve ter combinado com as outras antes:

- Sem aposta não tem graça – ela disse.

- E vamos apostar o quê? Estou sem grana aqui – eu falei.

- Não quero seu dinheiro. Vamos fazer o seguinte: quem fizer menos pontos a cada música vai ter que tirar uma peça de roupa.

Meio bêbados, todos topamos na hora. Fiquei meio preocupado porque não estava com uma coordenação muito boa na bateria, mas a Bella no vocal foi ainda pior, pois ela não sabia a letra nem o ritmo da música (escolhida pela banda adversária), de um grupo chamado Garbage e nem conseguiu chegar no final.

A nossa performance foi piorando conforme íamos bebendo (e eu sou muito fraco pra bebida). Mas em compensação ficávamos cada vez mais à vontade. Até que a Mirtes tentou sentar no meu colo pra me atrapalhar enquanto eu tocava bateria em When You Were Young, do Killers, e caímos os dois juntos no chão. Engatamos em seguida em um beijo e pegações ali mesmo.

Acho que a nossa iniciativa acabou atiçando os outros, que tentaram se arranjar como puderam. Acabamos Mirtes, eu, Bella e Alex em um dos quartos, onde havia uma cama de casal e outra de solteiro. No começo, bem que tentamos fazer um acordo, mas acabamos os quatro na cama grande. Pelo menos foi o que concluí quando despertei na manhã seguinte dividindo um pequeno espaço ao lado deles.

Bem que tentamos repetir o ritual nos dias seguintes, mas simplesmente não rolou. Acabei ficando mais uma vez com a Bella, bem rápido, numa tarde, mas ninguém além de nós foi muito mais longe. Uma pena, porque eu estava mesmo era a fim da Elena…

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Lua nova

Às vezes (ok, quase sempre) eu me imagino dentro de um videogame, como se a minha vida fizesse parte de um grande jogo criado por alguém sem muita imaginação ou com poucos recursos tecnológicos. Afinal, por mais que eu passe de fase, acabo enfrentando sempre os mesmos desafios. Mas desta vez acho que o final será diferente.

É claro que não gostei nada do último post do Zé. Se bem que acho que mais uma vez ele se queimou sem querer, e ainda me deu uma fama que eu não quero nem tenho.

A Bella nem precisou de muito esforço pra descobrir o blog, provavelmente algum amigo meu acabou passando o endereço pra ela. Difícil foi convencê-la a não partir a cara do Zé, que se trancou no quarto ao me ouvir no interfone autorizar a subida dela. Ela bateu na porta várias vezes, mas ele simplesmente se fingiu de morto, cheguei até a ficar preocupado.

Foi então que implorei por desculpas, quase chorando. Estava disposto a apanhar por ele e por mim, que poderia muito bem ter apagado o post.

Mas ela não parecia brava, nem mesmo com o Zé.

Só fui entender as intenções dela depois de ser empurrado no sofá. Nem deu tempo de transformar em cama, fizemos tudo ali mesmo, quase não consegui tirar o meu macbook da frente, ou melhor, das minhas costas.

Desde então, outros encontros acabaram acontecendo. Sempre no sofá e sempre com o Zé no quarto, puto da vida, provavelmente. Acho que estou sendo feito de objeto, ou de videogame, nas mãos de Bella, mas quem disse que eu me importo?

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Pré-Campus

O Zé protestou, mas consegui convencê-lo a me deixar fazer uma concentração em casa antes da Campus Party dizendo que tentaria convencer as meninas a fazer uma versão do “strip” guitar hero. Eu sei, a Campus ficou pop demais e hoje não passa de vitrine para os babacas das majors mostrarem os seus produtos e gurus se exibirem como salvadores da pátria. Mas quem se importa? O que eu quero é festa (e de preferência com uma conexão megarápida)!

Veio basicamente o mesmo pessoal do Ano Novo, mais uma menina que estava com o Ken, mas ninguém quis jogar. Afinal, ficaríamos conectados o tempo inteiro lá e todos queriam se preservar como se fossem correr uma maratona. Além do mais, o guitar hero é um jogo de velho e de músicos frustrados e só fica divertido depois de muita bebida, e naquela noite só estávamos na cervejinha com pizza de muzarela.

O Zé ficou quase o tempo inteiro no quarto, como sempre. As meninas estavam supercuriosas sobre ele (menos a Bella, que já o conhecia de vista). Queriam saber quem era o cara que dividia o apê e, principalmente, os posts no blog comigo. A passagem dele pela sala em direção à cozinha causou em burburinho entre elas, que estavam juntas no sofá.

O que eu não esperava era que a Elena (logo a Elena, droga!) fosse a mais curiosa de todas. Ela se levantou e o seguiu até a cozinha. Nós ficamos nos olhando em silêncio, mas o barulho do aparelho de som (na verdade, o DVD que usamos como toca CD) nos impediu de ouvir o que se passava por lá.

Foi preciso eu fingir que passava para o banheiro para dar uma espiada e ver que os dois conversavam como velhos conhecidos. Quando voltei (acabei ficando com vontade de verdade de mijar), eles estavam na sala, o Zé no braço do sofá e a Elena de pé, quase grudada nele.

O Zé parecia tímido, nem um pouco parecido com o Zé que escreve aqui no blog. Admito que fiquei com um pouco de ciúmes, mas acho que a vontade maior era a de saber o que eles tanto falavam. A Bella bem que tentou puxar um papo comigo, mas acho que não rolou clima pra gente.

Uma hora o inevitável aconteceu: a Elena e o Zé se beijaram. Foi quando as meninas estavam de saída. Elas iam passar na casa de uma outra amiga antes de encontrar a gente na Campus. Um beijo meio atrapalhado, ou talvez eu tenha achado isso porque queria estar no lugar dele… Provavelmente esse lance não vai muito longe, mas enquanto isso vou me embebedar nessa internet ultraveloz!

terça-feira, 23 de março de 2010

Documentário – fim da temporada

Pode parecer que foi tudo planejado, mas acreditem: não foi. A verdade é que o meu Macbook, junto com a webcam, possui uma visão privilegiada do meu quarto – que já foi do Zé um dia.

No dia em que armamos para a Elena tirar o atraso com o Zé, acabei indo parar na casa da Bella. A ideia de nos conectarmos ao meu computador para dar uma espiadinha nos dois foi dela. Eu podia ter argumentado que era uma invasão de privacidade, mas ela me garantiu que a Elena não iria ficar brava.

O espetáculo ao qual assistimos foi bem diferente do relatado pelo Zé no post anterior. Para um futuro diretor de cinema, a performance dele como ator de comédia surpreende. É claro que eu não vou colocar o vídeo aqui, mas vou fazer uma espécie de narração dos “melhores momentos”, conforme o tempo de gravação.

2 min – Os dois ficam se beijando de pé, em frente à câmera. Não dá para ver nada e só se ouve os ruídos das pias sendo desentupidas, até ela empurrá-lo para a cama.

3 min – O Zé começa a reclamar de indisposição e pergunta se ela não quer assistir TV na sala.

10 min – Depois de conversarem baixinho por um tempo (inaudível), a Elena começa a tirar a roupa (ueba!). O Zé assiste ao strip parado, o que a leva a tirar a roupa dele também.

15 min – Os dois começam a ralação. O Zé continua duro feito uma estátua, menos na parte do corpo que interessa, e parece até tremer diante dela. A Bella estava achando tanta graça que nem ligou para o fato de eu estar babando no corpo da amiga.

21 min – Elena se esforça para tentar despertar o belo adormecido, que finalmente esboça uma reação.

29 min – Zé pega uma camisinha, mas volta a amolecer na hora de colocar. Ele amaldiçoa a camisinha enquanto Elena o espera deitada na cama, já desanimada.

35 min – Determinado, Zé parte para mais uma tentativa. Elena percebe que está sendo filmada e começa a tirar onda, sem esperança de que alguma coisa mais aconteça.

51 min – Elena desiste e pede para ele parar. O Zé a abraça e começa a chorar no ombro dela, que olha para a câmera sem saber o que fazer.

55 min – Zé melhora e os dois conversam deitados na cama. Discretamente, ele ainda tenta fazer o bicho subir, mas nada acontece.

1h04 min – Elena se levanta e vai ao banheiro. No caminho, fecha o Macbook e encerra a transmissão.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ubachuva

- São 19 primaveras (ou outonos, pra ser mais preciso) e só duas idas à praia em todo esse tempo, não é por acaso esse meu bronzeado de PC…
- E agora que estou aqui em Ubatuba, a uns três quarteirões da praia, quase não saio de casa…
- Na falta da praia, pelo menos a casa que a gente alugou tem uma bela piscina (que já está bem suja a essa altura)…
- Mas quem sairia para a praia se estivesse tão bem acompanhado como eu?
- Comigo são oito pessoas: a Bella, o Ken, o Ryu, o Alex, a Elena, o Akuma e a Mirtes…
- Os cinco caras começaram dividindo um dos quartos e as garotas o outro. Mas depois de tudo que rolou desde quarta-feira, ninguém mais sabe onde vai passar a noite…
- Passei horas pensando nos apelidos e tirei quase todos da série Street Fighter, exceto pela Bella e a Mirtes, que têm esse nome mesmo e achei engraçado escrever aqui…
- Falando em videogame, os jogos andam bem quentes por aqui, mas depois conto mais… Feliz ano!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Pós-Campus

Meus níveis de nerdice foram testados duramente na semana passada, em meio ao universo da Campus Party. Imaginei que tudo não passasse de uma grande balada geek onde predominassem a paz e o amor (principalmente o amor!), como uma espécie de festival de Woodstock no Vale do Silício…

Só não contava com aquele bando de malas com disposição para discutir, a sério, temas ainda mais malas como o futuro do software livre. E em plena madrugada! As poucas mulheres estavam acompanhadas e/ou não me deram bola. Até a Bella resolveu me esnobar pra ficar com um carinha metido a hacker, que levou pra Campus um computador no formato da cabeça do Darth Vader!!!

Mas o pior foi ter que usar parte do meu disco de 2 terabytes que comprei especialmente para fazer um caminhão de downloads, aproveitando a conexão megarápida disponível na festa, para baixar uns filmes de arte, daqueles em que todo mundo fica pelado pra falar sobre filosofia. E não foi um pedido do Zé, mas sim da Elena, que resolveu dar uma de intelectualóide só porque está saindo com o meu roomate.

Para não dizer que tudo foi perdido, consegui fazer uns contatos legais por lá, inclusive do sócio de uma empresa de games para celular que se interessou pelo projeto que fiz com meus amigos da facu. Te cuida, Steve Jobs!

P.S.: A pedidos, decidi encurtar um pouco o post, mas não peçam pra fazer um twitter, ok? ;-)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Quarto próprio

Eu sei que ando ausente deste blog, mas é que estou mesmo muito enrolado, bem mais do que podia imaginar quando começamos isto aqui. Quem diria que, menos de um ano depois de me mudar para Sampa e ainda no segundo semestre do meu curso, já estaria empregado na minha área?

Na verdade, não passa de um estágio conseguido depois de um contato na Campus, mas ao contrário do que se fala por aí, não fui contratado só para servir cafezinho, e a grana até que é razoável.

Também é verdade que, por enquanto, só executo ordens e faço programação, sem um designzinho próprio sequer. O Zé me enche e diz que traí os meus ideais, mas pelo menos tenho algum dinheiro no bolso e não dependo mais de bicos como instalador de Office pirata por aí…

Estou apenas na segunda semana (incompleta) e ainda estou naquela empolgação inicial. O pior foi ter sido obrigado a deixar Ubatuba em plena terça de Carnaval pra começar no emprego na quarta-feira de cinzas ao meio dia. Um absurdo, isso devia ser proibido por lei!

Mas o que mais me surpreendeu foi a proposta do Zé, assim que cheguei em casa, ainda com a mochila nas costas:

- Quer ficar com o quarto do apê pra você?

- Claro que sim! Quem eu preciso matar?

- Ninguém. Andei pensando, e como estou com muita dificuldade para me sustentar, e como não pretendo abrir mão de meus princípios intelectuais em busca de um trabalho ordinário qualquer, acho que podemos fazer uma nova divisão do aluguel. Você fica com o quarto, mas paga 70%, e eu pago o resto.

É lógico que, do ponto de vista financeiro, a oferta não era vantajosa, mas acabei melhorando as condições quando incluí a cama dele na conta e fiz questão de ressaltar que podia trazer quem eu quisesse para o quarto.

Estreei o cafofo neste sábado com a Bella. Sim, nós voltamos a flertar no Carnaval, demos uns beijinhos e… sei lá, essa nossa história está muito enrolada! Ela chegou em casa com a Elena, que ficou putíssima quando soube do negócio entre o Zé e eu, segundo me contou a Bela.

De fato, quando deixamos o quarto para tomar um ar, os dois estavam com uma cara de velório, não sei se com raiva de mim, de um do outro, ou do filme cabeçudo e parado que passava no DVD (em preto e branco ainda por cima!). Pensei até em emprestar o quarto, mas achei que isso só iria piorar as coisas entre eles…