terça-feira, 16 de março de 2010

Armadilha final

Quando começamos este blog, imaginei que fosse encontrar aqui pessoas dispostas a compartilhar pensamentos e encarar discussões de alto nível, cheguei até a brindar os leitores com algumas de minhas histórias que, certamente, virarão clássicos instantâneos do cinema dentro de alguns anos.

Não obstante, tudo o que recebi de volta foram insinuações descabidas e comentários tolos sobre minha vida sexual. Pois bem, então daremos um pouco de circo ao povo hoje!

Reconheço que meus padrões são mesmo elevados, mas abri uma concessão importante quando comecei a sair com Elena. Jamais imaginava que pudesse trocar mais do que duas palavras com alguém que frequentava o mesmo meio social do meu colega de apartamento.

Se fui tolerando os deslizes dela sobre conhecimentos culturais mínimos, foi para não ser acusado de arrogante. Sim, a beleza dela também me entorpeceu, principalmente aquela pele morena, do tipo que ficava quase negra depois de um fim de semana na praia.

De certo modo, achava que podia transmitir a ela ao menos um pouco do meu conheço, e também ao Felipe. Por isso insistia para que ele fosse conosco ao cinema e assistisse à cerimônia do Oscar. E pensei que estivesse no caminho certo quando ele sugeriu que assistíssemos ao documentário sobre o Jards Macalé em cartaz no cinema, aproveitando que Elena estaria fora no fim de semana.

É claro, eu podia ter desconfiado quando, depois de assistirmos ao filme, ele quis ir direto para casa, mas se recusou a subir, dizendo ter outro compromisso e que passaria a noite fora. Lá em cima, Elena me esperava e revelou ter combinado toda a jogada com o Felipe. Assim, ela teve tempo de preparar um jantar romântigo com direito a vinhozinho e, nas palavras dela, “criar o clima” para nós.

Até que começamos bem, mas eu continuava irritado por ter sido enganado, e as coisas começaram a degringolar depois do jantar, quando ela me arrastou para o meu antigo quarto, tomado pelo Felipe na base da grana.

Estava evidente que ali não tinha clima para acontecer nada. Mas ela insistiu naquele estranho ritual de tirar as minhas roupas e tentar me fazer pegar no tranco, como se eu fosse um carro velho. É claro que eu poderia levá-la à loucura a hora que quisesse, mas estava decidido a não dar esse gostinho a ela, só de pirraça.

No final, ela ainda teve a coragem de me perguntar se a culpa era dela, como se não fosse óbvio! Definitivamente, não estou disposto a aturar joguinhos de sedução de quinta categoria, tirados de filmes pornôs enlatados.

8 comentários:

  1. Nossa q vergonha alheia! E ainda culpa a menina!

    ResponderExcluir
  2. Cabaço total, coitada da menina!

    ResponderExcluir
  3. Valeu a visita!!! Não fica bravo com a menina, ela quis te fazer uma surpresa!!! E olha que ela foi bem bacana...

    Bjs

    Ca

    ResponderExcluir
  4. Olha a boca suja, pessoal! Será q vou ter q instalar moderação?

    Vou passar o seu recado para o Zé, Ca. Ele diz q não pota mais nada aqui. Bj.

    ResponderExcluir
  5. Que coisa horrível... ai conheço esse tipo intelectual brocha

    ResponderExcluir
  6. BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA! BROXA!

    ResponderExcluir