terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Pré-Campus

O Zé protestou, mas consegui convencê-lo a me deixar fazer uma concentração em casa antes da Campus Party dizendo que tentaria convencer as meninas a fazer uma versão do “strip” guitar hero. Eu sei, a Campus ficou pop demais e hoje não passa de vitrine para os babacas das majors mostrarem os seus produtos e gurus se exibirem como salvadores da pátria. Mas quem se importa? O que eu quero é festa (e de preferência com uma conexão megarápida)!

Veio basicamente o mesmo pessoal do Ano Novo, mais uma menina que estava com o Ken, mas ninguém quis jogar. Afinal, ficaríamos conectados o tempo inteiro lá e todos queriam se preservar como se fossem correr uma maratona. Além do mais, o guitar hero é um jogo de velho e de músicos frustrados e só fica divertido depois de muita bebida, e naquela noite só estávamos na cervejinha com pizza de muzarela.

O Zé ficou quase o tempo inteiro no quarto, como sempre. As meninas estavam supercuriosas sobre ele (menos a Bella, que já o conhecia de vista). Queriam saber quem era o cara que dividia o apê e, principalmente, os posts no blog comigo. A passagem dele pela sala em direção à cozinha causou em burburinho entre elas, que estavam juntas no sofá.

O que eu não esperava era que a Elena (logo a Elena, droga!) fosse a mais curiosa de todas. Ela se levantou e o seguiu até a cozinha. Nós ficamos nos olhando em silêncio, mas o barulho do aparelho de som (na verdade, o DVD que usamos como toca CD) nos impediu de ouvir o que se passava por lá.

Foi preciso eu fingir que passava para o banheiro para dar uma espiada e ver que os dois conversavam como velhos conhecidos. Quando voltei (acabei ficando com vontade de verdade de mijar), eles estavam na sala, o Zé no braço do sofá e a Elena de pé, quase grudada nele.

O Zé parecia tímido, nem um pouco parecido com o Zé que escreve aqui no blog. Admito que fiquei com um pouco de ciúmes, mas acho que a vontade maior era a de saber o que eles tanto falavam. A Bella bem que tentou puxar um papo comigo, mas acho que não rolou clima pra gente.

Uma hora o inevitável aconteceu: a Elena e o Zé se beijaram. Foi quando as meninas estavam de saída. Elas iam passar na casa de uma outra amiga antes de encontrar a gente na Campus. Um beijo meio atrapalhado, ou talvez eu tenha achado isso porque queria estar no lugar dele… Provavelmente esse lance não vai muito longe, mas enquanto isso vou me embebedar nessa internet ultraveloz!

8 comentários:

  1. Adorei o blog! Li todos os posts! Estou louca pra saber o que acontece com o Zé!

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  2. Pois então leia o meu próximo post. E comente nele. Vamos deixar o Felipe falando sozinho! hahahahaha

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  3. q novelinha!

    como diz o poeta: e agora, josé?

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  4. Puxa, que ironia naquele link do final do post

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  5. O Zé é uma graça, gente. Bem diferente do jeito que o Felipe me falou dele!

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  6. Acho que o Felipe caiu em descrédito há muito tempo aqui no blog, Elena! Bjão!

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  7. Pensei que o Ze e o Felipe fossem uma pessoa só

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  8. Volte sempre e comente, Nina!

    É, às vezes sou meio malvado, Vitor. Mas o Zé às vezes tb merece.

    Margarida, as pessoas costumam mesmo fazer essa confusão...

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